terça-feira, 15 de julho de 2025

Expedição Nordeste - Parte VIII - São Félix e Cachoeira - BA

2 de Janeiro - Quinta-feira

Saímos do Povoado de Santa Luzia às 5h, com o dia clareando.

Valeu Santa Luzia


Ipioca AL

Às 7h, paramos em São Sebastião-AL, para abastecer e tomar café.

Malhada dos Bois-SE

Já em Sergipe, às 9h, fizemos outra parada em Maruim - SE.
Às 10h20, paramos na Pastelaria do Mano, em Santa Luzia do Itanhy-SE, e comemos um pastel delicioso, com suco de laranja natural. Também comemos umas bananas prata, super doces que a dona tinha no balcão.

Pastelaria do Mano-SE

Pastel e suco de laranja

Na sombra da jaqueira

Seguimos viagem e logo cruzamos os estados de Sergipe e Bahia.

Divisa de estado SE/BA

Às 13h, fizemos uma parada em Conceição do Jacuípe-BA, para abastecer e esticar um pouco.

Seguindo viagem

Bora para Cachoeira e São Félix-BA

Chegamos em Cachoeira-BA, cidadezinha que parece que parou no tempo.

Cachoeira-BA

Cachoeira-BA

Igreja de Nossa Senhora do Monte

Estação ferroviária

Cruzamos a ponte e chegamos em São Félix-BA, nosso destino.

Imperial Ponte Dom Pedro II

Ao cruzar a ponte, nos deparamos com uma linda igreja, a Igreja Matriz de Deus Menino.

Igreja Matriz de Deus Menino

Andamos mais um pouco e chegamos ao nosso destino, na La Buena Vida.
Foi  único lugar da nossa viagem que não teria estacionamento para a moto, mas todo mundo garantiu que poderíamos ficar tranquilos, pois a cidade é zero violência e ocorrência.

La Bueno Vida

Ficamos encantados com a nossa acomodação. O imóvel é um casarão que foi reformado com muito bom gosto e respeito à arquitetura do local.
No térreo, estava a sala e a cozinha. No mezanino, o dormitório e o banheiro.

Área térrea

Mezanino

Linda arquitetura

A vista era maravilhosa, com todo o visual do Rio Paraguaçu. Ficamos ali, contemplando a paisagem por um bom tempo.

Rio Paraguaçu

Rio e a Imperial Ponte

Calmaria

Igreja Matriz ao fundo

La Buena Vida

Pier - Canoas para passeios turísticos

Saímos a pé, debaixo de muito sol e muito calor. O clima na cidade é muito abafado e após dar uma analisada, ficamos sabendo que a cidade de Cachoeira é mais agitada e que possui mais bares e restaurantes, e assim, atravessamos a ponte para conhecer a cidade de Cachoeira, que fica do outro lado do rio.

A beira do rio Paraguaçu

São Félix ao fundo

Casinhas coloridas

Como estávamos com fome, nossa primeira parada foi no Restaurante do Porto, muito bem localizado e com um ótimo cardápio.

Tranquilidade

Enquanto aguardávamos, tomamos aquela cerveja gelada e ficamos apreciando tamanha beleza da região.

Paz

Dia quente

Para o almoçar, escolhemos carne de sol acebolada com macaxeira. Que delícia de porção.

Almoço

Almoçados, saímos para desbravar a cidade de Cachoeira.

Restaurante do Porto

Restaurante do Porto

Cine Theatro Cachoeirano

Restaurante e pousada

Um sossego só

Enfeites de Natal

Boteco da Praça

Lindos casarões

Casa de Câmara e Cadeia

Conjunto Igreja da Ordem Terceira do Carmo

Interior do conjunto

Flamboyant

Igreja João de Deus

Passeamos muito, mas muito mesmo, em apenas um lado da cidade e não vimos nem 1/3 do que a cidade oferece de cultura.
Retornamos para São Félix já de noitinha, cansados mas muito felizes com o nosso tour.

Retornando para São Félix

Morro do Cruzeiro iluminado

Morro do Cruzeiro iluminado

Igreja Matriz iluminada

Dando um descanso pra ela

Descansamos um pouco, nos arrumamos e saímos a procura de um lugar para jantar.

Calçadão de São Félix à noite

Beleza do rio e cidade iluminada

Praça Inácio Tosta (Praça do Relógio)

A cidade é muito pacata e tudo fecha cedo. Para nossa sorte, encontramos a Pizzaria Cantinho da Praça, que ficava aberta até mais tarde. O gentil proprietário Ney, montou uma mesa para a gente na praça e ali, nos deliciamos com uma pizza e suco de manga natural.
Aliás, o Ney nos deu várias dicas culturais de passeios pela cidade, que planejamos fazer no dia seguinte.
Nos contou também que para conhecer tudo que Cachoeira possui de Patrimônio Histórico, precisaríamos de anos, pois é um acervo imenso.

Pizza na praça



3 de Janeiro - Sexta-feira

Dormimos maravilhosamente bem e acordamos para mais um dia de passeios.
Olhamos a motoca pela janela e estava tudo na paz.

Bom dia!

Tudo ok

Demos aquela contemplada na paisagem antes de sair para a rua.

Lindo amanhecer

Bela paisagem

Somente o som dos passarinhos

Morro do Cruzeiro

Saímos para tomar café na rua e era dia de feira. Aproveitamos para comprar umas frutas, que são extremamente doces e saborosas.

É dia de feira

Café da manhã na padaria

Após o café da manhã, fomos fazer um tour pela cidade. O dia estava ainda mais quente que o anterior.

Casa de Detenção

Entramos na Igreja Matriz e ela é belíssima.

Igreja Matriz de Deus Menino

Interior da Matriz

Depois fomos conhecer a Biblioteca, o Acervo Público, o Mercado Municipal e a Prefeitura. Lindos prédios bem preservados e com interiores lindos.

Biblioteca Municipal

Arquivo Público

Mercado Municipal ao fundo e Prefeitura ao lado

Interior da Prefeitura

Lindo vitral

Sala de reuniões

Paço Municipal

Mercado Municipal

Após visitar alguns prédios públicos e tombados pelo patrimônio, retornamos à pousada para deixar as frutas e sair novamente. 

Lindas e perfumadas

Tínhamos agendado uma visitação na fábrica de charutos Dannemann, às 10h20.
Fomos recebidos pontualmente por uma guia, que nos levou para o tour na fábrica, e explicou detalhadamente o processo da tradicional fabricação artesanal de charutos.
É uma verdadeira viagem no tempo. As funcionárias, trabalham com roupas típicas floridas e alegres, cada uma responsável por uma parte do processo.
Infelizmente não é permitido tirar fotos nem filmar nada no interior, mas foi uma experiência que ficará guardada em nossas mentes, com muita admiração.



A marca Dannemann é sinônimo de tradição, qualidade e inovação no universo dos charutos premium. Fundada em 1872 em São Félix, na Bahia, por Gerhard Dannemann, a marca rapidamente se tornou uma das referências globais na produção de charutos e cigarillos, conquistando apreciadores ao redor do mundo com sua dedicação artesanal e tabacos selecionados. 
Em 1922, em parceria com a empresa Stender, se constituiu como Companhia de Charutos Dannemann
Com mais de 150 anos de história, a Dannemann mantém um compromisso inabalável com a qualidade, utilizando tabacos brasileiros e blends exclusivos para oferecer uma experiência refinada e sofisticada. Seus charutos são produzidos com um rigoroso controle de qualidade, garantindo queima uniforme, aromas equilibrados e evolução harmoniosa dos sabores.

Foto retirada do site, divulgação

Após a visitação, fomos conhecer outros pontos turísticos da cidade.

Coreto

Estação Ferroviária Central da Bahia

Não foi muito fácil fazer o passeio com o calorão que estava, mas seguimos com foco e muita água mineral.

Ladeiras

Um dos pontos turístico da cidade é o Morro do Cruzeiro, mas escolhemos subir a Ladeira dos Milagres, para conhecer uma gruta milagrosa.

Morro do Cruzeiro

Subimos uma ladeira para visitar o Museu Casa Hansen Bahia.

Ladeira


Após subir, subir e subir, chegamos ao Museu Casa Hansen Bahia, que é a antiga morada do artista plástico alemão Hansen Bahia e que atualmente funciona como museu. O local conserva pertences de Hansen, reconhecido internacionalmente pela obra especializada em xilogravuras. 

Entrada da Casa Hansen Bahia

Vista da propriedade da Casa Hansen Bahia

Mausoléu do casal Hansen Bahia e Ilse Hansen

Ateliê

Banheiro da Casa Hansen Bahia

Xilogravura

Acervo pessoal

Ateliê

Sala e objetos preservados

A visitação foi guiada e muito interessante. Conhecemos uma história rica e até então, inédita para nós.
De lá, continuamos subindo a ladeira para visitar a Gruta de Santa Bárbara.

Ladeira, ladeira

A gente subia, subia e não chegava lá. Nossa água acabou e fomos socorridos por gentis moradoras, que nos trouxeram água geladinha e ainda abasteceram nossas garrafas.
Avisaram que ainda faltava um bom pedaço de ladeira, mas determinados, seguimos subindo.

Parada para beber água

Chegamos ao Ponto de Encontro, considerado um ponto alto, no qual a população deve se deslocar em caso de rompimento da Barragem de Pedra do Cavalo.
 
Ponto de Encontro

Apesar de ser considerado um ponto alto, ainda faltava um bom pedaço para a gente subir a ladeira e chegar na gruta, inclusive, passamos antes, pela Igreja de Santa Bárbara.

Igreja de Santa Bárbara

Finalmente chegamos na Gruta de Santa Bárbara, onde fica a famosa Fonte do Milagre.
Agradecemos o momento, fizemos nossas orações e nos benzemos na água que jorra da fonte.

Gruta de Santa Bárbara

Fim da ladeira

Começamos o caminho de volta e para baixo, apesar do calor, tanto santo ajuda.

Casa da Cultura

Betel

Depois do passeio, voltamos para a pousada para tomar um banho bem gelado e nos refrescar. 
Então, atravessamos a ponte e fomos almoçar em Cachoeira. Não costumamos repetir restaurante, mas gostamos tanto do Restaurante do Porto, que pegamos uma mesa na sombra e ficamos por ali.

No Restaurante do Porto de novo

Pedimos uma cerveja para matar a sede enquanto esperávamos o almoço.

Cerveja gelada

Quando nosso prato chegou, ficamos assustados com tanta comida. Daria para quatro pessoas comerem tranquilamente.

Fartura de comida

Restaurante do Porto

Restaurante do Porto

Após o almoço, demos uma caminhada para fazer digestão e aproveitar mais um pouco da linda paisagem dessa cidade.

Cidade colorida

Em paz, na praça

O calor estava tão insuportável, que até os cachorros disputavam as sombras para descansar.

Cachorrada descansando

Retornamos para São Félix, passando a pé pela última vez nessa viagem, pela linda Ponte Dom Pedro II.

Estação ferroviária por dentro

Retornamos para a pousada, para descansar e dormir cedo, pois no dia seguinte, era dia de pegar estrada.
Nos despedimos com o delicioso iogurte regional de graviola.

Boa noite

Confira no vídeo da Digitale Imagens Aéreas, como foi nossa experiência em São Félix e Cachoeira, na Bahia



Estivemos em São Félix-BA, de 2 a 4 de janeiro de 2025


Curiosidades sobre São Félix - BA
  • Distância de Campinas: 1.887 km
  • Distância de São Paulo: 1.894 km
  • A Imperial Ponte Dom Pedro II é uma ponte fundada em 1885, que faz a ligação dos municípios de Cachoeira e São Félix, no interior do estado baiano. É localizada sobre o Rio Paraguaçu e serve como ponte automotiva, ferroviária e pedestre. No ano de 2002, a ponte passou pelo processo de tombamento histórico junto ao governo do Estado da Bahia. Posteriormente, no ano de 2007, a ponte passou pelo processo de tombamento histórico junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), órgão vinculado ao Governo Federal do Brasil, que visa preservar e gerir a memória do Brasil. Além do valor histórico, a ponte tornou-se um dos principais cartões-postais da região
  • A Estação Ferroviária Central da Bahia, mais conhecida como Estação Ferroviária de São Félix, é uma edificação de 1881, localizada na Praça Rui Barbosa. A edificação é tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) desde novembro de 2010, como parte do Conjunto Arquitetônico Urbanístico e Paisagístico de São Félix
  • O Paço Municipal está localizado na Praça da Bandeira. Em 1890, foi inaugurado o edifício da “Intendência Municipal”, que foi projetado para abrigar o corpo administrativo e burocrático da Prefeitura da cidade. A viabilização política e financeira do prédio foi realizada por Geraldo Dannemann, primeiro intendente de São Félix. A autoria do projeto arquitetônico e de engenharia da Sede da Prefeitura Municipal de São Félix é desconhecida
  • A Igreja Matriz Deus Menino foi construída no final do séc. XVIII e possui fachada típica em rococó. Em sua nave está uma bela capela-mor flanqueada por corredores laterais e sacristias superpostas por galerias de tribunas e consistórios. Na igreja ainda estão conservadas as imagens de N. Sra. do Rosário e do Cristo Crucificado
  • Mercado Municipal, conforme data assinalada no portão de ingresso do edifício, teve sua edificação em 1902. Possui planta trapezoidal e amplo espaço central em arquitetura neoclássica, onde os vendedores locais oferecem seus produtos em tabuleiros e lojas em forma de boxes. Vale lembrar que ir ao Mercado Municipal de São Félix é uma ótima oportunidade de conhecer mais profundamente a cultura do Recôncavo Baiano, desfrutando de todo o colorido dos produtos típicos da região

  • O Sobrado de oitão construído no final do séc. XIX, possui fachada neogótica imponente e de grande impacto visual na cidade. O neogótico foi introduzido no Rio de Janeiro no início do século passado, mas só se popularizou na segunda metade do mesmo século, após ser relançado pelo arquiteto inglês Johnston. Possui dois andares, um sótão superior em formato triangular e um telhado em duas águas. Atualmente, o pavimento térreo é ocupado por instalações comerciais, enquanto o primeiro andar e o sótão são moradias. No interior, o sobrado mantém os assoalhos primitivos e forro em madeira, mas nada resta do seu antigo mobiliário
  • A Fábrica de Charutos Dannemann de São Félix foi inaugurada em 1873, liderada pelo alemão Geraldo Dannemann. Em 1922, em parceria com a empresa Stender, se constituiu como Companhia de Charutos Dannemann. Já no período da Segunda Guerra Mundial, teve seu comércio transatlântico interrompido em razão de embargos econômicos, período em que passou a ser administrada pelo Banco do Brasil. Após a guerra, Geraldo Dannemann voltou a exercer liderança na empresa, que em 1954 abriu falência. Atualmente a Fábrica de Charutos Dannemann produz charutos e conta com uma bela loja onde são comercializados seus produtos. Também oferece um tour aos turistas onde um funcionário explica a história da empresa, que se funde com parte da história da cidade
  • O pequeno Píer Belmiro Peixe encanta, pois está situado ao lado da magnífica Ponte D. Pedro II, um verdadeiro cartão postal que atravessa o Rio Paraguaçu, ligando as cidades de São Félix e Cachoeira. Inaugurado em 2020, oferece espaço de lazer com bela área verde onde se pode curtir o dia e aproveitar de um ótimo piquenique. O píer também atua como atracadouro de embarcações que zarpam para passeios náuticos e é palco da excelente Associação Sanfelixta de Canoagem, que liderada pelo entusiasta Dino Náutica, oferece aulas de canoagem e projetos sociais de esportes a remo
  • O Museu Casa Hansen Bahia é a antiga morada do artista plástico alemão Hansen Bahia e que atualmente funciona como museu. O local conserva pertences de Hansen, reconhecido internacionalmente pela obra especializada em xilogravuras. O museu funciona de segunda a sábado, das 9h às 17h, sendo possível visitá-lo gratuitamente. De lá, o turista pode observar uma das mais belas vistas da cidade, com o Rio Paraguaçu e a cidade de Cachoeira ao fundo. Vale lembrar também que os restos mortais de Hansen Bahia e da sua esposa estão depositados no interior do edifício
  • Uma ótima pedida é aproveitar para visitar o Arquivo Público da cidade e a Biblioteca Municipal, ambos localizados na mesma praça do Paço Municipal. No Arquivo Público estão documentos antigos da região do Recôncavo, uma oportunidade para pesquisadores profissionais em história e também para turistas que desejam conhecer mais profundamente a história da região
  • A Gruta de Santa Bárbara é bastante tradicional na cidade e abriga o famoso “Milagre de Santa Bárbara”. São várias as histórias de curas recebidas pelos cristãos católicos e dos devotos do candomblé, que cultuam Iansã. O local é bastante visitado por fiéis no mês de novembro, quando é realizada a festa de Santa Bárbara, porém a gruta está disponível para visitação durante todo o ano
  • O projeto de “La Buena Vida” nasceu quando Felipe Daviña e Claudia Jacobi, apaixonados pela região do Recôncavo e decididos a ficar, encontraram um casarão em completo estado de ruína, porém com muita “estória” e uma vista inigualável para o Rio Paraguaçu. Hoje, após muito esforço e trabalho, o “casarão azul” como é chamado pelos moradores locais, volta a ocupar o lugar que merece na paisagem da orla de São Félix. O processo de reconstrução iniciou-se com uma busca de fotografias antigas a fim de descobrir como era o casarão antes de ruir. O sobrado foi reerguido respeitando sua forma inicial e, onde ainda restavam paredes interiores originais, elas foram deixadas sem reboco como forma de conservar algo da sua história e de valorizar o trabalho dos seus primeiros construtores
  • Aniversário da cidade: 25 de outubro

Estivemos em Cachoeira-BA, de 2 a 4 de janeiro de 2025




Curiosidades sobre Cachoeira - BA
  • Distância de Campinas: 1.887 km
  • Distância de São Paulo: 1.894 km
  • É considerada monumento nacional pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
  • É também a segunda capital do estado, de acordo como a Lei Estadual nº 10.695/07. Todos os anos, no dia 25 de junho, o governo estadual é transferido para a cidade, num reconhecimento histórico pelos feitos da cidade em prol do país
  • É uma das cidades baianas que mais preservaram a sua identidade cultural e histórica com o passar dos anos, o que a faz um dos principais roteiros turísticos históricos do estado. Além disto, a imponência do seu casario barroco, das suas igrejas e museus, levou a cidade a alcançar o status de "Cidade Monumento Nacional" e "Cidade Heroica"
  • Construída entre os anos de 1698 e 1712, a Casa de Câmara e Cadeia Pública situa-se no limite da parte plana de Cachoeira, posição estratégica para proteger o prédio das enchentes do Rio Paraguaçu. Por duas vezes, a construção foi sede do Governo Legal da Província. Foi nela ainda que Dom Pedro I foi aclamado Regente e Defensor do Brasil, em 1822. O sobrado possui elementos característicos do estilo barroco e mantém telas de importante valor histórico, como o "Retrato de D. Pedro II", de José Couto e "O primeiro passo para a independência da Bahia", de Antônio Parreiras. O prédio atualmente abriga a Câmara Municipal de Cachoeira e funciona como galeria e museu na parte interna inferior, onde antes se encontrava a cadeia
  • O Centro Cultural da Irmandade da Boa Morte tem como objetivo de preservação da cultura afro-brasileira na Bahia e valorizar a tradicional festa que é patrimônio imaterial da Bahia, a Festa da Boa Morte. Foi reinaugurada em 2014, após ter sido reformado
  • A Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário tem construção do Século XVIII e leva o nome da santa padroeira do município. A igreja se destaca pela riqueza de seu interior, que possui imagens, telas, alfaias, sacrário de prata e revestimento de azulejos historiados. Do interior de suas torres piramidais, também revestidas de azulejo, é possível apreciar a vista de quase toda a cidade de Cachoeira e parte de São Félix. O local possui um dos maiores conjunto de azulejos portugueses existente no Brasil, juntamente com o convento de São Francisco no centro histórico de Salvador. Um dos maiores fora de Portugal
  • Outro destaque arquitetônico é a Igreja da Ordem Terceira do Carmo, uma joia do barroco construída em 1715, famosa por seu altar dourado e por abrigar uma das maiores coleções de arte sacra do estado
  • Com seu conjunto arquitetônico tombado pelo IPHAN, a cidade preserva casarios coloniais, igrejas barrocas, sobrados e monumentos históricos que encantam visitantes e estudiosos
  • A cidade também é um importante centro da cultura afro-brasileira, com tradições religiosas, festas populares e manifestações artísticas profundamente ligadas ao candomblé e à herança africana
  • Outros pontos históricos de destaque incluem a Câmara Municipal de Cachoeira, que data do século XVIII e foi o primeiro local onde a independência da Bahia foi proclamada, e o Convento de Santo Antônio de Paraguaçu, um convento franciscano que oferece uma vista privilegiada do Rio Paraguaçu e possui uma das igrejas mais antigas da região
  • É sede da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), que contribui para a preservação e revitalização da cultura local. A presença da UFRB enriquece a cidade, que se tornou um polo de estudos culturais e artísticos. A universidade colabora com projetos de pesquisa e de preservação do patrimônio histórico, mantendo viva a tradição e a importância histórica de Cachoeira para o Brasil
  • O Centro Histórico é o coração da cidade e o lugar ideal para começar a explorar Cachoeira. Caminhar pelas ruas de paralelepípedos revela casarões antigos e bem preservados, construções coloridas e igrejas centenárias. É fácil sentir-se transportado no tempo, observando a arquitetura colonial e o patrimônio cultural ao redor
  • Para conhecer o trabalho dos artesãos locais e levar uma lembrança única, visite a Feira de Artesanato e o Mercado Municipal. Lá, é possível encontrar peças de cerâmica, artigos de palha e rendas, típicos da cultura do Recôncavo Baiano. Além disso, o mercado é o lugar certo para experimentar as delícias da culinária baiana
  • Um passeio de barco pelo Rio Paraguaçu permite uma vista incrível da cidade e dos arredores, com paradas para contemplação e fotografias. Além disso, o passeio pelo rio é uma oportunidade de explorar as belezas naturais de Cachoeira e seus arredores, bem como de conhecer a cidade vizinha, São Félix, que também possui seu charme histórico
  • O Engenho da Vitória é um importante símbolo da economia açucareira que dominou a região durante o período colonial. O engenho é uma construção histórica preservada que permite ao visitante conhecer mais sobre a cultura do açúcar e da cachaça no Recôncavo Baiano, além de aprender sobre a vida nas plantações e engenhos da época
  • A cidade oferece uma deliciosa combinação de sabores tradicionais do Recôncavo Baiano, com pratos influenciados pela culinária africana e portuguesa. Na cidade, você encontrará desde restaurantes aconchegantes até lanchonetes e bares típicos, onde é possível saborear a autêntica comida baiana
  • Aniversário da cidade: 13 de março


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